O empadão de bacalhau é um prato tradicional que combina a maciez do bacalhau com a crocância da massa, resultando em um sabor inigualável. É perfeito para um almoço ou jantar especial, e agrada a todos os paladares.
Meu filho pegou carona com o João Paulo, pai de seu amigo Jonathan e no caminho para casa eles vieram conversando sobre comida. Não deu outra, ele apareceu em casa com esta divina receita de empadão de bacalhau. Para a massa do empadão usei a receita que estou acostumada e no recheio fiz algumas mudanças, por minha conta e risco, mas no final valeu o trabalho, ficou uma delícia.
INGREDIENTES
- 400 g bacalhau dessalgado e desfiado
- ½ kg aipim
- 1 pedaço de mandioquinha
- 1 vidro de palmito picado
- 10 azeitonas sem caroço
- ½ xícaras de chá salsinha picada
- 3 tomates picados e sem semente
- 3 colheres de sopa de azeite extra-virgem
MODO DE FAZER
- Comprar o bacalhau dessalgado ou se preferir deixar dois dias em uma bacia com água, na geladeira.
- No dia seguinte, cozinhe o bacalhau na panela de pressão por 15 minutos, depois que começar a apitar.
- Retire, desfie e tenha cuidado para tirar todas as espinhas.
- A parte cozinhe o aipim com a mandioquinha até ficarem macios. Amasse ou passe no processador com um pouco da água do cozimento.
- Misture ao bacalhau desfiado com a salsinha, as azeitonas, o palmito picado, os tomates e o azeite.
- Coloque tudo sobre a massa e cubra com o restante da massa e sobre ela passe uma gema de ovo misturada a uma colher de leite.
- Coloque para assar no forno pré-aquecido a 180º C até ficar bem dourado por cima.
A fascinante história do bacalhau
A história do bacalhau é rica e fascinante, e continua sendo escrita a cada nova receita criada e apreciada ao redor do mundo.
As origens norueguesas e islandesas
- Vikings pioneiros: Os primeiros a explorar e apreciar o bacalhau foram os vikings. Habitantes da Escandinávia, esses navegadores descobriram a abundância desse peixe nos mares frios do Atlântico Norte, principalmente nas regiões da Noruega e Islândia.
- Conservação milenar: A técnica de salgar e secar o bacalhau, além de preservar o alimento por longos períodos, realçava seu sabor e permitia transportá-lo para distantes terras.
A expansão para a Europa e o mundo
- Bascos comerciantes: Os bascos, povo dos Pireneus, aperfeiçoaram a técnica de cura do bacalhau e iniciaram sua comercialização na Europa.
- Portugal e o Brasil: Os portugueses, grandes navegadores, incorporaram o bacalhau à sua dieta e o levaram para suas colônias, incluindo o Brasil. A chegada da Corte Portuguesa ao Rio de Janeiro no início do século XIX impulsionou ainda mais o consumo desse peixe no Brasil.
- Um alimento global: Atualmente, o bacalhau é apreciado em diversos países, cada um com suas receitas e tradições culinárias.
A salga do bacalhau: um processo milenar de preservação
A salga do bacalhau é um método tradicional de conservação desse peixe, que consiste em imersão em sal grosso por um período prolongado. Essa técnica, além de prolongar a vida útil do produto, realça seu sabor característico.
Por que salgar o bacalhau?
- Preservação: O sal atua como um conservante natural, impedindo a proliferação de bactérias e outros microrganismos que causam a deterioração do alimento.
- Sabor: A salga confere ao bacalhau um sabor único e intenso, que é apreciado em diversas culinárias ao redor do mundo.
- Transporte: No passado, a salga permitia que o bacalhau fosse transportado por longas distâncias, tornando-o acessível a diferentes regiões.
Como é feito o processo de salga?
- Seleção do bacalhau: São escolhidos peixes frescos e de alta qualidade, geralmente da espécie Gadus morhua.
- Limpeza: O bacalhau é limpo e eviscerado.
- Salga: O peixe é coberto com camadas de sal grosso em tanques ou recipientes específicos. A quantidade de sal e o tempo de salga variam de acordo com o tamanho do peixe e o tipo de produto final desejado.
- Secagem: Após a salga, o bacalhau é levado para áreas com boa ventilação para secar por um período que pode durar semanas ou até meses.
- Classificação: Os bacalhau secos são classificados de acordo com seu tamanho, espessura e qualidade.
Léia, adoro sua criatividade na cozinha. Eu também sempre dou um toque especial, mas se não fizer com amor não existe tempero que faça milagre.Agora, só quero saber o que é uma "tora de batata"? Beijos
Olha, também queria a receita dessa torta, se encontrarem me manda.
Léia, esse empadão deve ser bom demais..ummmmmmmmmbeijos..:-)
É muito bom mesmo!!!
Estava dando uma olhada no blog e acabei reconhecendo o "sujeito" desta foto. Sim, eu estava lá,e acompanhei dona Léia preparando a gostosura. Entre uma cervejinha e outra, que o Horácio servia, o prato foi ficando pronto. O casal aí não é fraco! Eles sabem como fazer a gente se sentir em casa. E a receita… bem, eu assino embaixo.
Delícia!!!!!!!!!!!!!!!! Fiquei com água na boca ehehheh Acrescentarei mais esta no meu cardápio…Gostosuraaaaaaaaaa….Bjs.
Será sempre um prazer cozinhar para ti. Venha sempre.
Valeu muito obrigado, qualquer novidade me mande
Eu que agradeço pela receita maravilhosa!