Você já deve ter visto muitas cenas assim: Um marzão azul lindo e uma criatura metropolitana, na praia, sentada em uma cadeira, presa a um celular por horas a fio.
É essa dificuldade de desapego à vida moderno, que foi retratada em 1953, em As Férias do Sr. Hulot (Jacques Tati). Uma comédia engraçadíssima que faz sátira aos burgueses dos anos 50, que vão passar suas férias em balneários, mas levam consigo a vida louca das grandes cidades. Isso pode ser visto logo no início do filme, na cena do trem, na corrida dos carros para chegar rápido ao balneário e preocupação de um hóspede em saber a cotação da bolsa de valores.
Um filme com poucos diálogos, funcionando mais com uma lógica do cinema mudo, pontuado por música, efeitos sonoros e vozes desconexas. É de 1953, porém o tema não poderia ser mais atual. Uma comédia do tipo “Um convidado bem Trapalhão”.
Sinopse:
O atrapalhado sr. Hulot vai passar férias em um hotel de veraneio onde provoca uma série de situações desastrosas e irresistivelmente cômicas. Mesmo causando uma grande agitação na rotina dos demais hóspedes, ele consegue fazer amizades e conquistar a simpatia de todos.
Prêmio Louis Delluc – 1953.
Prêmio da Crítica Internacional do Festival de Cannes – 1953.
Não conheço…mas vou ver!
Tudo de bom!